O Boneco Akil e a Boneca Ayana em minha vida


O papel da boneca étnica, negra e parda, é de grande importância para a valorização da auto-estima e do reconhecimento da identidade afro-brasileira das crianças, tanto na família e na sociedade quanto na escola. A criança negra ou parda deve ter "a sua boneca" como seu espelho, onde se reflete sua anatomia e suas características étnicas. Ela também deve ter bonecas de etnias diferentes da sua para aprender a amar e a conviver com as diferenças. Através da identificação étnica com a boneca, a criança pode fortalecer sua identidade, aprender a valorizar a si e aos seus semelhantes e reconhecer, para toda a vida, suas raízes, livre de preconceitos ou estereótipos. Para os educadores, a boneca étnica também é um importante instrumento de vivência em sala de aula. As várias etnias reunidas no brincar pedagógico em sala de aula têm o poder de promover a interação social, a tolerância e o respeito pelas diferenças. Crianças que, no brincar livre, têm a oportunidade de aprender a conviver com a diversidade social tornam-se adultos mais preparados para a vida em sociedade.
Esse trabalho foi desenvolvido pela professora Nilda da disciplina de Língua Portuguesa da seguinte forma:

· Primeiro foi adquirido dois bonecos afro para a turma .

· Junto com a turma foi escolhido um nome típico africano para o boneco e para a boneca.

· Durante o ano letivo foi utilizado um caderno de capa dura para servir de diário dos bonecos.

· Cada dia da semana um aluno leva o boneco para casa juntamente com o caderno onde fará o relato de todos os momentos junto com o boneco, todas as experiências vivenciadas.
No dia seguinte a professora recolhe os bonecos e o caderno e lê o relato da criança para a classe, nesse momento deve-se trabalhar o gênero textual: relato.

· Sorteia-se novamente os bonecos.
Espera-se com esse trabalho valorizar as diferenças raciais. Fazer com que as crianças afro -brasileiras se identifiquem com o boneco, sentindo-se valorizadas e as crianças brancas respeitem as diferenças raciais.



















Nenhum comentário:

Postar um comentário