Onde quer que haja mulheres e homens,há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.
Paulo Freire
Os alunos dos 8º ANOS da Escola Estadual Padre José de Anchieta, estão durante todo o ano letivo de 2012, desenvolvendo o Projeto sobre a Cultura Afro-brasileira, sob orientação da professora Rose Messias dos Santos.
A Equipe Multidisciplinar da Escola Estadual Padre José de Anchieta, não tem medido esforços, para que o Projeto atinja os seus objetivos.
A Professora Vanilda, da disciplina de Arte, Professora Lucinéia da disciplina de Inglês, professoras Sueli Giebiluca, Julianna e Antonia Carmelina Bezerra da disciplina de Ciências, Professora Jocelene Sue e Nilda Regina da disciplina de Português, Professoras Silvana e Kelly da disciplina de Educação Física, Professora Clarice Engel, todas tem desenvolvido diversas atividades envolvendo além dos 8º e 9º Anos, também os alunos do 6º e 7º Anos, trabalhos estes que irão compor nossa Exposição com data prevista para 13 e 14/11/2012
As Pedagogas Josiane Eckermann e Sidinéia, nossa Bibliotecária Joseane, bem como nossa Diretora Vera Alba, tem nos dado todo o suporte necessário para que tanto o projeto Imigrantes como o Projeto Cultura Afro-brasileira tenha pleno êxito.
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
Nelson Mandela.
A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.
Mahatma Gandhi
Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.
Mahatma GandhiO trabalho que vem sendo desenvolvido pelos 8º Anos, na disciplina de História sob a orientação da Profª Rose Messias dos Santos, apresenta 3 etapas sendo:
1ª ETAPA – 2º BIMESTRE
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS AFRICANOS, SUA RELIGIÃO E A ARTE DE SEU POVO.
2ª ETAPA – 3º BIMESTRE
INSTRUMENTOS AFRICANOS E PERSONALIDADES NEGRAS NO PASSADO E NA ATUALIDADE (Escritores, cantores, políticos, atores, alunos, jogadores). No quesito jogadores, enfatizar a Copa do Mundo realizada na África em 2010.
3ª ETAPA – 4º BIMESTRE
MÚSICA E DANÇAS AFRICANAS (Dar destaque ao Samba e à Capoeira)
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA (Importância de Zumbi dos Palmares)
Os trabalhos estão sendo realizados com muito capricho e organização pelos alunos e merecem um destaque especial.
8º Ano A
8º Ano B
A arte africana representa os usos e costumes das tribos, onde a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.
Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. Diversos materiais são usados para confecção das máscaras como por exemplo o barro, o marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva.
A Professora Sueli Gebieluca da disciplina de Ciências, trabalhou as máscaras com os alunos dos 7º Anos. Aprecie um pouco dos trabalhos realizados por eles:
A Professora Sueli Gebieluca também elaborou com os alunos o "Caderno de Receitas", contendo receitas das diversas etnias que imigraram para o nosso país e em especial para o nosso querido Paraná. Vamos apreciar os trabalhos realizados:
A Professora Vanilda da disciplina de Arte trabalhou as máscaras africanas com os alunos dos 9º Anos A/B/C. Os resultados ficaram ótimos:
Recebi um email que veio de encontro com os anseios do nosso trabalho Cultura Afro-Brasileira. Decidi por compartilhar esta mensagem com meus alunos, meus colegas professores e todos os que acessarem nosso blog. (Profª Rose)
Esta é a prova maior de que, quando queremos, tudo podemos.
Um grande exemplo de dignidade e honradez.
Ex faxineiro... ele limpava banheiros no TRE do DF.
Filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro...
Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal.
Apaixonado por línguas. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE.
Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma.
A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.
É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.
Formou-se em Direito pela UNB, sendo a época o único negro da faculdade.
Passou nos concursos de:
- Oficial da Chancelaria, Advogado do Serviço Federal, Procurador da República,
Professor da Universidade do Rio de Janeiro.
Ah, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade.E NÃO PRECISOU DE COTAS RACIAIS NA UNIVERSIDADE PARA CHEGAR ONDE CHEGOU. ENTÃO...????
Notícia bem quentinha, que encontrei na Revista ISTO É de setembro de 2012 sobre a atual classe média brasileira:
Economia & Negócios
RUMO AO EXTERIOR
Rosana Paz e Nelson Oliveira preparam a viagem do filho Felipe à Disney
Há dez anos, os cariocas Edilson Martins Pinto, 41 anos, e Vera Lúcia Nascimento, 42, começaram a namorar. Ele, um designer freelancer, e ela, psicóloga formada que trabalhava como atendente de telemarketing, viviam uma vida sem luxos e dependiam da ajuda dos pais, especialmente quando resolveram se casar. Dois anos depois, nasceu Nina e a situação apertou. As famílias deram o enxoval e compraram as fraldas da criança. Em poucos anos, tudo mudou. Quando Daniel nasceu, em 2010, o casal dispensou até o chá de bebê. A família de Edilson faz parte dos 80% dos negros que ascenderam à classe média segundo a pesquisa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, divulgada na semana passada. No total, 35 milhões de brasileiros subiram para essa faixa social na última década.
“Nós não tínhamos os luxos que temos. Já cortaram nossa luz por falta de pagamento quando nos casamos. Hoje, tenho quatro computadores, smartphone, duas televisões de LED, empregada doméstica e planejo até nossa primeira viagem internacional”, conta Edilson, que guarda dinheiro na poupança. Nina, 7 anos, estuda em uma boa escola particular e Daniel irá para a creche no ano que vem. Depois de driblar uma falência há cinco anos e montar uma empresa de design em 3D em casa mesmo, Edilson melhorou de vida e agora os vencimentos mensais da família somam R$ 4 mil, o que os deixa no topo da faixa intermediária definida pela SAE, cuja renda per capita varia de R$ 291 a R$ 1.019.
A ascensão dos negros é um dos fenômenos mais importantes da nova classe média. Agora, eles são mais da metade dos integrantes dessa faixa social que há dez anos era 38% da população e hoje chega a 53%, ou 104 milhões de pessoas. É um grupo que detém uma massa de renda de R$ 680 bilhões. Desse total, R$ 352,9 bilhões são rendimentos de negros, quase o dobro do que os R$ 158,1 bilhões verificados há uma década. “A população negra era maioria absoluta da classe D e com a diminuição da desigualdade nos últimos anos é natural que ela tenha alcançado melhoras econômicas mais substanciais”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto de Pesquisas Data Popular, que subsidiou a pesquisa da SAE. Ao contrário do grupo de baixa renda que apenas tenta sobreviver, quem sobe para a classe média se preocupa com o futuro, em como manter os ganhos alcançados e em ascender mais. Eles começam a ter acesso a planos de saúde e investem em educação.
SONHOS REALIZADOS
A família Santos: antes os móveis eram reciclados.
Hoje eles têm casa própria, carro e computador
Estudante de pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a jovem Stephane Santos, 20 anos, ainda lembra dos dias difíceis da família que migrou de Minas Gerais para São Paulo em busca de oportunidades. No início, o pai, Josélio, 49 anos, sustentava a mulher, Maria Margarete, 45, e os filhos trabalhando como pedreiro. Sem dinheiro para comprar móveis, um suporte e uma tábua faziam as vezes de mesa, tudo era reciclado. “Ganhávamos da igreja uma cesta básica mensal e uma bolsa em um curso de informática para mim e para minha irmã”, lembra Sthefane. A casa própria era o grande sonho da família, mas naquele momento tratava-se de um desejo quase inalcançável. Esse cenário começou a mudar quando Margarete aprendeu o ofício de bordadeira e entrou no mercado de trabalho há sete anos.
QUALIDADE
Edilson e Vera Lúcia decidiram colocar os filhos em escolas
particulares para que eles tenham acesso à boa educação
As meninas, ainda adolescentes, além de estudar, começaram a trabalhar com a mãe para complementar os rendimentos e então os sonhos começaram a se realizar. Com uma renda familiar de pouco mais de R$ 3 mil, hoje os Santos têm casa própria quitada, carro, computador, eletrodomésticos, vida cultural e viajam para Minas todo ano para ver os parentes. “Antes, só os visitávamos quando acontecia uma tragédia e eles nos enviavam dinheiro para a viagem. Agora viajamos para vê-los todo ano”, diz Stephane. João Elias, o caçula da família, 12 anos, talvez seja o maior beneficiado da bonança. “Ele não vai começar a trabalhar cedo como as meninas. Vamos investir na educação dele”, afirma, Maria Margarete.
Na década que passou, 6% da classe média ascendeu à alta. Com isso, a diversificação racial está chegando à elite, grupo do qual os baianos Rosana Paz, assessora parlamentar de 41 anos, e Nelson Oliveira, engenheiro de 43, fazem parte. Com dois carros na garagem e casa na praia, o casal prepara a viagem do filho de 14 anos à Disney nas férias. “Temos planos também de ir para Paris, que é um sonho do meu marido”, afirma Rosana, filha de uma lavadeira e de um guarda-civil que se formou em letras com a ajuda dos seis irmãos mais velhos. Diante dessas mudanças, a tendência, dizem os especialistas, é que o preconceito seja superado. “Não porque a discriminação vai diminuir, mas porque as pessoas vão perceber que se não tratarem bem esse grupo perderão uma parcela importante dos clientes para a concorrência”, afirma o antropólogo Reinaldo da Silva Soares, que defendeu uma tese de mestrado na Universidade de São Paulo (USP) sobre os negros na classe média.
Colaborou Michel Alecrim
Fonte: Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Fotos: João Castellano, Rodrigo Castro - ag.istoé
Um grande exemplo de dignidade e honradez.
Ex faxineiro... ele limpava banheiros no TRE do DF.
Filho de uma dona-de-casa e de um pedreiro...
Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal.
Apaixonado por línguas. Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE.
Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma.
A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.
É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.
Formou-se em Direito pela UNB, sendo a época o único negro da faculdade.
Passou nos concursos de:
- Oficial da Chancelaria, Advogado do Serviço Federal, Procurador da República,
Professor da Universidade do Rio de Janeiro.
Ah, ele toca piano e violino desde os 16 anos de idade.E NÃO PRECISOU DE COTAS RACIAIS NA UNIVERSIDADE PARA CHEGAR ONDE CHEGOU. ENTÃO...????
Notícia bem quentinha, que encontrei na Revista ISTO É de setembro de 2012 sobre a atual classe média brasileira:
Economia & Negócios
| N° Edição: 2237 | 21.Set.12 - 21:00 | Atualizado em 01.Out.12 - 17:03
Uma classe média mais negra
Antes concentrados na base da pirâmide de rendimentos, os negros são 80% dos 35 milhões de pessoas que subiram socialmente, apontando para um país mais homogêneo
Flávio Costa, Mariana Brugger e Natália MartinoRUMO AO EXTERIOR
Rosana Paz e Nelson Oliveira preparam a viagem do filho Felipe à Disney
SONHOS REALIZADOS
A família Santos: antes os móveis eram reciclados.
Hoje eles têm casa própria, carro e computador
QUALIDADE
Edilson e Vera Lúcia decidiram colocar os filhos em escolas
particulares para que eles tenham acesso à boa educação
Na década que passou, 6% da classe média ascendeu à alta. Com isso, a diversificação racial está chegando à elite, grupo do qual os baianos Rosana Paz, assessora parlamentar de 41 anos, e Nelson Oliveira, engenheiro de 43, fazem parte. Com dois carros na garagem e casa na praia, o casal prepara a viagem do filho de 14 anos à Disney nas férias. “Temos planos também de ir para Paris, que é um sonho do meu marido”, afirma Rosana, filha de uma lavadeira e de um guarda-civil que se formou em letras com a ajuda dos seis irmãos mais velhos. Diante dessas mudanças, a tendência, dizem os especialistas, é que o preconceito seja superado. “Não porque a discriminação vai diminuir, mas porque as pessoas vão perceber que se não tratarem bem esse grupo perderão uma parcela importante dos clientes para a concorrência”, afirma o antropólogo Reinaldo da Silva Soares, que defendeu uma tese de mestrado na Universidade de São Paulo (USP) sobre os negros na classe média.
Fonte: Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Fotos: João Castellano, Rodrigo Castro - ag.istoé
PROJETO IMIGRANTES
As diversas etnias estão sendo trabalhadas pelos alunos dos 9º ANOS no Projeto Imigrantes sob a orientação da Profª Rose Messias dos Santos, com a colaboração da Profª Joseane Piechnicki do CRTE que tem nos acompanhado em oficinas, dando o suporte para que o Blog possa ser montado.O projeto além do Blog, contará com diversos outros trabalhos, onde todos os professores estão dando sua contribuição, com participações na Gincana, trabalho com músicas, cartazes, paródias, teatros, fazendo desta forma a interdisciplinaridade acontecer de maneira criativa e prazerosa.
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POLÔNIA |
QUÊNIA |
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RÚSSIA |
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ÁUSTRIA |
CARNAVAL/BRASIL |
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CORÉIA |
ESQUIMÓ |
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MARROCOS |
MÉXICO |
OKTOBERFEST |
PORTO RICO |
TAILÂNDIA |
TCHECOSLOVÁQUIA FONTE DAS IMAGENS: barbiedollworld.blogspot.com |
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