Um dos maiores desafios da saúde pública em pleno século XXI é o envelhecimento da população. Inicialmente esse evelhecimento ocorreu nos países desenvolvidos. Na atualidade, é nos países em desenvolvimento que esses números tem se avantajado. No Brasil, por exemplo, o número de idosos maiores de 60 anos passou de 3 milhões em 1960 para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002 e estima-se que alcançará 32 milhões em 2020.
Com o objetivo de desenvolver em nossos alunos sentimentos de solidariedade, respeito, amor e carinho para com as pessoas idosas, promovemos durante o ano letivo de 2012 uma visita ao Asilo São Vicente de Paula em nossa cidade.
Por ocasião desta visita nossos alunos puderam alegrar um pouco aquelas pessoas que tem no Asilo São Vicente de Paula o seu lar e entender que torna-se necessário incorporar os idosos em nossa sociedade, adquirindo consciência que precisamos mudar conceitos já enraizados a fim de alcançar de forma justa e democrática a equidade na distribuição dos mais variados serviços como políticas de saúde, medicamentos, acessibilidade, respeito, dignidade para com a população que mais cresce em nosso país e que merece todo nosso carinho e consideração.
Profª Rose Messias
" Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção."
Paulo Freire
"Gosto de ser gente, porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo."
Paulo Freire
Canção na Plenitude
Não tenho mais os olhos de menina nem corpo adolescente, e a pele translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura agrandada pelos anos e o peso dos fardos bons ou ruins. (Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.) O que te posso dar é mais que tudo o que perdi: dou-te os meus ganhos. A maturidade que consegue rir quando em outros tempos choraria, busca te agradar quando antigamente quereria apenas ser amada. Posso dar-te muito mais do que beleza e juventude agora: esses dourados anos me ensinaram a amar melhor, com mais paciência e não menos ardor, a entender-te se precisas, a aguardar-te quando vais, a dar-te regaço de amante e colo de amiga, e sobretudo força — que vem do aprendizado. Isso posso te dar: um mar antigo e confiável cujas marés — mesmo se fogem — retornam, cujas correntes ocultas não levam destroços mas o sonho interminável das sereias.
Autora: Lya Luft
A Crônica acima foi extraído do livro “Secreta Mirada” |
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Correção: Anna Eliza Fürich
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